terça-feira, 23 de março de 2010

Vida não, farsa sim.

Vai entender... muita gente fala da vida, eu inclusive. Mas me diz, quem vive? Você vive ou só se deixa ser carregado por essa gigantesca locomotiva que serve pra te explorar? Que normalmente é chamada de sociedade...
É, achou besteira o que acabou de ler? Sai daqui e vai ser produto, pois bem.
Isso mesmo, você não é consumidor como o governo adora te chamar - como se fosse alcunha cheia de méritos -, você é produto, é vendido! Vendido pra quem te oferece mais botões, mais funções inúteis que não serão utilizadas, mais canais de TV que nunca serão vistos, mais e mais padrões 'padrão de qualidade', 'padrão de excelência'... besteira, é padrão de alienação.
Que foi? Não consegue cancelar o plano da TV a cabo? Relaxa, é assim mesmo.
Sua vida é baseada naquelas pequenas mentiras, sobre o que te envergonha, o que não te encaixa no meio, o que te deixa 'out'. Pequenas mentiras que são base para outras... espera! Será que são pequenas mesmo?
Enfim, chegou na segunda-feira no trabalho, na faculdade, qual vai ser a mentira da semana, a história da semana, o assunto pros intervalos?
Me pergunto sobre o que é verdade e mentira, acho que já se confundiram e muitas vezes trocados. Também me pergunto sobre essa tal de briga espiritual, é culpa da extrema verdade ou extrema falta da mesma? Tá bom, eu espero você ver a definição de verdade no dicionário, consulta que é feita estratégicamente no intervalo da novela
Falando em novela, e os seus vícios, as tarde de domingo, o horário certo pras certas coisas, sabe... cocaína pelo menos te deixa 'high'. Perdão, é apologia.
Mudando de foco, e eu? Eu vivo de verdade? Eu tento, vivo na procura do viver, não sou perfeito nisso e nem serei, mas continuarei buscando.
Pode parecer pra quem me conhece, que estou meio que morto, apagado. É, parece, só parece.
Não há corpo que cale minha alma, não há ser que cale minhas ideias, não há mecanismo que cale meu pensamento... também não há força que cale a energia dos poucos 'cabeças pensantes'.
A guerra é longa, o 'problema' é que o lado a qual pertenço não desiste.


Sinceramente, viva! Ou pare de roubar meu oxigênio.

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