domingo, 12 de dezembro de 2010

Nada tem sido fácil, nada.

Nada tem sido fácil, nada.
Cá estou eu, tentando entender o motivo de tudo, o motivo de tentar entender.
Abri a área de posts do blog e vi dois 'não postados', na verdade, vi vários, esses dois não tinham título e eu realmente não sabia do que se tratavam. Pois bem, abri os dois posts, e o que tinha lá? Surpresa... eu previa algo bem intenso, like what I am; não, havia nada, ou não havia nada - tanto faz.
Nada, é isso. Ultimamente, nada.
Hoje eu poderia ter ganhado algum dinheiro, poderia ter ido para duas festas... não ganhei dinheiro, não fui para festa alguma. Queria ter feito algo, não fiz nada. Não queria fazer nada, não fiz nada, e estou aqui - nada.
Ás vezes eu tenho vontade de ir à praia, mas ir sozinho, então penso que vai ser muito solitário, e quando posso ir com alguém, muito barulhento. É bom ter alguém pra te suportar e não reclamar, pena que não é sempre.
Todo esse nada vem do nada. Nada está como antes, mudei tudo, nada ficou para trás. Nada muda essa necessidade de sentir algo, algo que não sei o que é, o que no máximo me faz esquecer essa necessidade é.. sei lá o que, é algo, muitos algos. Nada disso precisa fazer sentido, eu nem sei se quero saber o sentido, só queria saber o motivo dessa falta de sentir que eu tenho, essa falta de equilíbrio, essa briga eterna entre o correto e o errado, a alma e a carne.
'Só' quero um meio termo, queria ser menos extremista, queria ser menos intenso, até nesse inferno de 'nada' eu sou intenso, até quando sonho é algo intenso.
Certas pessoas reclama do excesso de normalidade na vida, mal sabem que esse lado é bem pior.
Assim como comecei esse algo que chamo de texto, vou terminando no nada. Sabendo nada de nada, querendo tudo e tendo nada, tendo tudo e querendo nada, vivendo em meio ao nada.

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